Pra q nexo?

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Deficiências

‎"Deficiente é aquele que não consegue modificar sua vida, aceitando as imposições de outras pessoas ou da sociedade em que vive, sem ter consciência de que é dono do seu destino. Louco é quem não procura ser feliz com o que possui. Cego é aquele que não vê seu próximo morrer de frio, de fome, de miséria, e só tem olhos para seus míseros problemas e pequenas dores. Surdo é aquele que não tem tempo de ouvir um desabafo de um amigo, ou o apelo de um irmão. Pois está sempre apressado para o trabalho e quer garantir seus tostões no fim do mês. Mudo é aquele que não consegue falar o que sente e se esconde por trás da máscara da hipocrisia. Paralítico é quem não consegue andar na direção daqueles que precisam de sua ajuda. Diabético é quem não consegue ser doce. Anão é quem não sabe deixar o amor crescer. A amizade é um amor que nunca morre..."


 Mário Quintana

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Lição de férias

     Falar de uma situação sem vivê-la é um erro gravíssimo, e que ninguém está livre de cometer. Quem sente, vive a situação, é que sabe o que lhe cabe e convém. Ousaria dizer que depois de algumas reflexões e testes descobri que a razão não tem lado. Não que a "ocasião faz o ladrão" seja algo digno de pensamentos filosóficos e revisões da justiça, mas como exemplo, tem algum valor.
     Como se explica a falta de razão do outro sem viver sua realidade? A relatividade, virou clichê, mas volta à tona. Tudo que acontece com o outro é completamente diferente do que acontece com você, por isso ele pode ter razões diferentes das suas. Lembrando disso fica bem fácil ver cada situação como única e cada julgamento como merecedor de atenção a essa especificidade.
     Os tropeços alheios se bem observados são um bom meio para crescimento pessoal, mas o contexto é sempre diferente, por isso vale a pena cometer seus próprios erros as vezes, só pra variar. 

     Errar pra ser feliz, aprendi a lição.

O que são lá meus dias bons?



São apenas aqueles em que se sonha sem medo e se esquece das praticidades diárias. Bom seria não haver condicionantes.






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quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Barulhinho bom.

Quero sim, quero a chuva cantando pra mim de manhã, mesmo que eu não a ouça e me queixe de ter que acordar. Quero ela molhando meu rosto, mesmo que eu teime em desanimar. Quero sombrinhas coloridas contrastando com a vulnerabilidade do meu olho entorpecido de sono. Quero meu pé molhado, o frio, a umidade e um pouco disso que eu nem amo.

sábado, 19 de novembro de 2011

Saudade.

Difícil é falar de saudade.
disso que faz mal e bem,
que faz chorar e sorrir,
que mexe com a gente.

       Há as saudades curáveis e as que somos obrigados a aprender a conviver. 
     Saudades curáveis, quase sempre nos trazem felicidade. Pois quem é saudável sempre, geralmente dá menos valor a saúde do que o que adoece e se cura. E quem tem essa saudade acaba se curando e dando mais valor a quem está a seu redor.
       Mas a saudade de quem perde, se torna cada vez mais aprendizado. Se aprende quase a viver de novo, a ter novas respostas, novos interesses, novos sonhos e rumos. E o mais difícil, a sentir uma saudade que machuque menos.

Difícil mesmo, é ter saudade.