Pra q nexo?

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Barulhinho bom.

Quero sim, quero a chuva cantando pra mim de manhã, mesmo que eu não a ouça e me queixe de ter que acordar. Quero ela molhando meu rosto, mesmo que eu teime em desanimar. Quero sombrinhas coloridas contrastando com a vulnerabilidade do meu olho entorpecido de sono. Quero meu pé molhado, o frio, a umidade e um pouco disso que eu nem amo.

sábado, 19 de novembro de 2011

Saudade.

Difícil é falar de saudade.
disso que faz mal e bem,
que faz chorar e sorrir,
que mexe com a gente.

       Há as saudades curáveis e as que somos obrigados a aprender a conviver. 
     Saudades curáveis, quase sempre nos trazem felicidade. Pois quem é saudável sempre, geralmente dá menos valor a saúde do que o que adoece e se cura. E quem tem essa saudade acaba se curando e dando mais valor a quem está a seu redor.
       Mas a saudade de quem perde, se torna cada vez mais aprendizado. Se aprende quase a viver de novo, a ter novas respostas, novos interesses, novos sonhos e rumos. E o mais difícil, a sentir uma saudade que machuque menos.

Difícil mesmo, é ter saudade.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Processando lembranças.


Está faltando amor, mas é aquele do "Costurar é um ato de amor", de costureira pra decoreti. Beijos

Mas que fazem falta os banquinhos verdes, o violão e o xadrez, cada um a seu tempo, ô se fazem.
Quero mais provas de química, por incrível que pareça.
Quero drama e chatisses da van.
Mas eu só quero.

Brainstorming de uma noite qualquer




Paçoquinha, chatisse, sono, identidade, máscara, fofurinha, não vale 1 real, doideiras do povo, chatisse², quarto, xerox, somar, entreter, dinheiros kd, e eu lá?, barulhinho de chuva na lata, pisca, japonesa, evoluções de uma cozinha, querido diário, drama, coca, monotonia - quero veneno, blog, saudade, amarrar minha égua - onde?, aleatório, tipo, pq disso?

domingo, 7 de agosto de 2011

Intervenção


Em minhas pesquisas e links de design encontrei o endereço do blog de onde a retirei. A primeira vista achei sem objetivo, mas claro que isso foi antes de entender realmente o que a artista queria.

Confesso que continuo achando a ideia, ou talvez somente os dizeres desse blog um pouco românticos demais. Mas a intervenção em si, nomeada por eles de "Gentileza Urbana", me tocou. Quem me conhece sabe que não foi pelos coraçãozinhos, mas o simples fato de uma mudança impensada de padrão, alguns ml de tinta preta sendo usados como veneno anti-monotonia, (a romântica agora fui eu) isso sim fascina.

As intervenções urbanas são adoradas por alguns artistas, mas muita gente não vê sentido em pintar bocas de bueiros, fazer pinturas temáticas em muros, colocar objetos gigantes nas ruas ou até transformar as placas de trânsito em telas fofas. A publicidade ficou do lado que apoia, e cada vez mais ela aproveita dessa "artimanha" para surpreender clientes.

O cotidiano transformado, com intervenção de artistas que realmente sabem tocar seu público, seja para uma intenção gratuita ou mesmo como propaganda é algo realmente digno de admiração.


E aqui está o link do blog: http://gentilezasurbanas.blogspot.com/

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Contradições.



Quer maior contradição que viver?
Um dia pressa, o outro preguiça.
Um dia preto, o outro branco.
Um dia velho, o outro novo.

Um dia amor, o outro ódio.
E da ansiedade à monotonia, se vive sem saber o por que ou um quando a se considerar ferrenhamente. As contradições então desafiam nossa percepção e brincam com as verdades colocadas em xeque. De tão lindas, pisoteiam os que pretendem se curvar a enganações.

Sem gostar das respostas que dizem, procuro as que contradizem.
Por que não se pode ao mesmo tempo ser e não ser? querer sem querer? falar e calar?
Por não poder duvidar do que alguns querem e propiciam?

Quero sim e não, em eterna contradição.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Palavra.

Se houvesse um dicionário pessoal onde estaria registrado o significado de cada imagem para a pessoa, essa imagem no meu teria o significado de "palavra".

segunda-feira, 14 de março de 2011

Filosofia cotidiana. ( Porque? Pra que?)


Faz tempo que eu não escrevo, na verdade minha vida tah muito cheia de novidades pra eu conseguir concentração suficiente. Me mudei, estou cursando 1º período da faculdade e com muitos planos e dúvidas, na verdade esse último não mudou nem espero que mude tão cedo...

E se é assim por que não falar sobre o duvidar.

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Se duvidar de alguém soa como algo ofensivo, duvidar de algo, de fatos e de verdades colocadas como únicas e perfeitas me soa como uma das melhores formas de se conhecer e se entender. Não que eu seja louca como alguns filósofos que se perguntam porque uma cadeira é uma cadeira, ah que se limitar para não "variar". Na prática o que eu tiro das reflexões é que tudo que é imposto, dito sem explicações ou sem motivos concretos deve ser colocado em dúvida.


Em algumas aulas de filosofia que aconteceram em minha turma, uma das palavras mais citadas foi a palavra comodismo, é muito fácil aceitar tudo que vem pronto e até copiar ideias. Mas esse comodismo não ajuda ninguém a entender melhor as "coisas". E se a intenção não for virar uma pessoa "tapada" e fora de contexto deve-se praticar a reflexão.

Ninguém deve, e nem pode, aceitar uma verdade imposta, fora aquelas incríveis explicações de mãe ("pq não oras!"), o que vem pronto nem sempre foi abordado em mais que uma visão ou proposta. É importante refletir sobre o que é imposto porque assim vemos através de nossas ideias o que realmente é aquilo. E nem que seja com algum preceito próprio, as ideias se transformam em uma verdade singular e nossa.

A dúvida, dependendo de sua intensidade pode causar medo, estranhamento, depressão... e o que seja, mas uma pitada de dúvida a gente até precisa pra viver.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Um preenchimento por favor!



Tanto tempo sem postar, já estava ficando com saudades, mas antes do texto lindo que eu achei gostaria de dar os parabéns um pouco atrasada, pelo aniversário da minha amiga Thamyris, amiga que apesar de um pouco distante agora eu amo muito e nunca vou esquecer. Felicidades!

Tudo bem, confesso que a maioria dos e-mails que recebo eu nem leio direito, mas esse texto que a minha amiga Bruna me mandou foi diferente, li umas três vezes e me fez pensar muito sobre as modificações que ainda temos tempo de fazer. Aí vai:

"Nós bebemos demais, fumamos demais, gastamos sem critérios, dirigimos rápido demais, ficamos acordados até muito mais tarde, acordamos muito cansados, lemos muito pouco, assistimos TV demais e oramos raramente, esquecemos até que Deus existe.

Multiplicamos nossos bens, mas reduzimos nossos valores. Nós falamos demais, amamos raramente, odiamos freqüentemente.

Aprendemos a sobreviver, mas não a viver; adicionamos anos à nossa vida e não vida aos

nossos anos. Fomos e voltamos à Lua, mas temos dificuldade em cruzar a rua e encontrar um novo vizinho.

Conquistamos o espaço, mas não o nosso próprio. Fizemos muitas coisas maiores, mas pouquíssimas melhores. Limpamos o ar, mas poluímos a alma; dominamos o átomo, mas não nosso preconceito; escrevemos mais, mas aprendemos menos; planejamos mais, mas realizamos menos. Aprendemos a nos apressar e não, a esperar.

Construímos mais computadores para armazenar mais informação, produzir mais cópias do que nunca, mas nos comunicamos menos. Estamos na era do ‘fast-food’ e da digestão lenta; do homem grande de caráter pequeno; lucros acentuados e relações vazias.

Essa é a era de dois empregos, vários divórcios, casas chiques e lares despedaçados. Essa é a era das viagens rápidas, fraldas e moral descartáveis, das rapidinhas, dos cérebros ocos e das pílulas ‘mágicas’. Um momento de muita coisa na vitrine e muito pouco na despensa. Uma era que leva essa carta a você, e uma era que te permite dividir essa reflexão ou simplesmente clicar ‘delete’.

Lembre-se de passar tempo com as pessoas que ama, pois elas não estarão por aqui para sempre. Lembre-se dar um abraço carinhoso num amigo, pois não lhe custa um centavo sequer. Lembre-se de dizer ‘eu te amo’ à sua companheira (o) e às pessoas que ama, mas, em primeiro lugar, ame… Ame muito.

Um beijo e um abraço curam a dor, quando vêm de lá de dentro. O segredo da vida não é ter tudo que você quer, mas AMAR tudo que você tem!

Por isso, valorize o que você tem e as pessoas que estão ao seu lado."

(George Carlin)

O texto é de um comediante, ator e autor norte-americano que já foi preso algumas vezes por levar um de seus textos ao palco. Dono de frases como "Jesus está vindo, pareça ocupado", George Carlin não usa tanto humor nesse texto, ele apenas quer lembrar, através da demonstração de tantas contradições cotidianas, que o real sentido de tudo que é feito se perdeu, que a vida vazia das pessoas só é vazia porque elas se preocupam com as coisas erradas e dão valor apenas ao descartável.

Há que se pensar em algo, ter uma ideia brilhante, um novo viver, para que o sentido renasça e para que as relações, todas elas, não tenham em si nenhum vazio, sejam preenchidas, e mesmo que menores sejam melhores.