Pra q nexo?

domingo, 29 de agosto de 2010

Diluição natural (ou não) das coisas


Na semana que se passou foi aniversário de umas das minhas melhores amigas, a Mí, e como eu sei que ela é umas das poucas que faz uma visitinha aqui de "vez em quando" deixo aqui tbem meus parabéns!
=D

E agora eu vou dar mais uma piradinha textual, tá sem nexo mas eu não preciso disso! ;P
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Pouco a pouco algo parece ir se diluindo. Sonhos, verdades absolutas, esperanças inalcançáveis e ilusões temporárias vão se esvaindo da pobre e vazia mente.

Pode e deveria ser, apenas a maturidade mostrando a face real das "coisas", mas há também a desconfiança de que seja um desinteresse em manter a parte da vida que faz rir, para não ser julgada ou apontada mais tarde.

Não que seja de comum acordo que verdades absolutas e ilusões temporárias façam bem a quem os possui, mas que pitadas de cada um são essenciais deve-se concordar. Se só por comodidade, uma pessoa desiste de suas próprias verdades, ela também desiste de sua identidade, mas não se pode basear somente nelas. Há uma parte em cada um, que depende do inexistente para ser suprida, e as ilusões "bobas" e esperanças absurdas são necessárias para que tenhamos a visão do abstrato e de elementos surpresa.

Se o medo de julgamentos e trantornos posteriores fazem com que o presente se torne um martírio, esses não podem ser argumentos que defendam a inutilização da ilusão. E já que acredito plenamente no uso desse componente como essencial, não sou capaz de visualisar defesa possível para o ato de desistência da identidade.

sábado, 21 de agosto de 2010

Musicalidades



Era uma sensação estranha, diferente, mas sem sombras de dúvidas muito prazerosa. Não foi o primeiro contato com a música, mas a primeira vez que ouvi com tamanha emoção. Aos meus doze anos de idade, em uma viagem de oito horas, nenhum momento seria mais propício para esse despertar.

Na montagem do ambiente feita pelo destino, ele foi certeiro ao colocar Tom Jobim para o primeiro "acorde". Ouvi a coletânea maravilhada, tanto que meu tio, dono do CD, até se assustou com a pausa da minha tagarelice. Na viagem, depois de Tom ainda houveram muitos, todos cantavam um ritmos inspirador e calmo, e a paixão por MPB foi transmitida a mim sem a menor resistência.

Ao chegar em minha casa, a falta da música me afetou pela primeira vez; já que antes disso não tinha uma relação de dependência, nem mesmo me importava com os "ruídos" que ouvia. Senti a ausência daquele sentimento novo, e comecei a procurar por músicas que me tranmitisem a mesma paz, e aos poucos fui conhecendo e me apaixonando por outros ritmos.

Assim, meu contato com a música foi se tornando cada vez mais profundo e até mesmo dependente. Preciso dela pra estar bem, por isso tomo doses diárias de ritmo e mesmo depois de conhecer várias vertentes e gêneros ainda me "acabo" e sinto a primeira sensação do acordar.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Fora de mim

Pra onde vou, aonde estou, aonde vou, aonde estou, aonde vou, aonde estou.[?!?!?]


E a dúvida se instala mais uma vez. Não sei se quero, se posso, se consigo. Só sei que não queria ser eu para não ter que decidir meu próprio futuro.


O que as vezes me consola, como a toda pessoa de pensamento pequeno - e não que eu me orgulhe - é que há outros como eu, que estão em um momento decisivo de suas vidas e por enquanto só olham covardemente para um banco de decisões.


Fora de mim, consigo observar essa garota, a espreita esperando uma oportunidade para fugir do definitivo e não precisar ter responsabilidades por erros.


"Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o que, com freqüência, poderíamos ganhar, por simples medo de arriscar."
-- William Shakespeare

Arriscarei! [-assim espero.