Pra q nexo?

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Sei lá!


Sei lá, é um sentimento diferente, que mistura tudo com muita coisa e me deixa confusa.

Sentimento de perca, de saudade, de carinho, de ansiedade, de tristeza, de alegria, de conquista. Um mix de tudo, que pela lei do pra sempre' é impossível de se transformar em nada.

Sinto que valeu a pena, sinto que muita coisa eu faria diferente, mas sinto também que só hoje tenho maturidade para perceber o que perdi, e o que algumas mudanças me proporcionariam. E se era pra acontecer, que fosse feito. Porque sem os erros seria difícil aprender o valor dessa conquista. Até os erros têm seu devido valor.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Depois da curva

Amanhã, talvez
Esse vendaval faça algum sentido
Dá pra se dizer
Qualquer coisa sobre todo mundo

Por hoje é só
Vou deixar passar a ventania
Talvez amanhã
Vento, vela e velocidade

Mar azul
Céu azul sem nuvens
Logo ali... depois da curva
Ali, logo ali, ali... depois da curva

Amanhã talvez
Esse temporal saia do caminho
Dá pra escrever
O papel aceita toda qualquer coisa

Por hoje é só
Vou deixar passar a tempestade
Talvez amanhã
Água pura e toda verdade

Mar azul
Céu azul sem nuvens
Logo ali... depois da curva
Ali, logo ali, ali... depois da curva

Ali, logo ali, ali... depois da curva
Ali, logo ali
Eu vi, eu vim, venci a curva






domingo, 21 de novembro de 2010

Assim.


Sem forças e sem um motivo que me leve procurá-las.

Sem esperanças e sem o credo de q ela é a última que morre.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Reinventar




"(...)Quero antes o lirismo dos loucos
O lirismo dos bêbedos
O lirismo difícil e pungente dos bêbedos
O lirismo dos clowns de Shakespeare

- Não quero mais saber do lirismo que não é libertação."
(Manuel Bandeira)


O lirismo dos bêbados, sem compromissos com formas, versos ou rimas. O lirismo dos loucos, que não se preocupa com a aceitação do outro. O lirismo dos clowns, como Charles Chaplin, que diverte da forma mais sutil possível.

Nada que seja forçado, organizado ou esquematizado em termos de leitura quer mais me interessar. O que me intriga e fascina é o que não faz mesmo sentido algum, aquilo que me deixa livre pra criar.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Moldura


Precisa-se de um palco.

Desses que fazem a gente brilhar os olhos,
desses que fazem a imaginação fluir e não apenas que confirmem o óbvio,
desses que fazem crescer a vontade de viver.

E depois é só ver nele o espetáculo que já acontece.

Não que seja,
mas se for
Que deixe ser!